Um caso de reavaliação Floral


Embora tenhamos um espaço para os casos clínicos no item Pesquisa (ver menu), quero elucidar um caso de reavaliação floral.

Maria (nome fictício), 64 anos, chegou ao consultório no ano de 2002, porque foi encaminhada pela amiga que soube do meu registro no Bach Centre& Foundation.
Logo na apresentação, foi me avisando que não acreditava nos florais, mas que estava ali, porque tinha problemas renais e não podia tomar qualquer remédio alopático.
Nesse momento pensei que se ela estava ali é porque ainda sentia a necessidade de ajuda na terapia do Dr. Bach.
Maria me diz que os florais não surtiam efeito à ela.
De forma imperativa me diz: “Você tem que me trazer resultados”; “Se vira”; “Vai ser paga para isso”…relata que tinha sido prescrito os florais: Rescue, Agrimony, Mímulus, Hornbeam e Vervain.
Disse-me que preencheu um questionário e conversou por 15 minutos com o terapeuta. Ele quase não deixou ela falar…
Maria falava compulsivamente!
Conta que sofreu um assalto, após o fato, ficou com pavor de sair de casa, estava muito ansiosa e que estava muito desanimada sem energia “desacreditada.” No discurso mostrou indignação, porque tomava anti depressivo há dois anos e os mesmos florais por seis meses. Demorou para reconhecer a pouca melhora que teve dos florais com relação ao pavor que sentia e o resto estava pior, segundo ela.
Histórico: Maria, irmã mais velha de outros dois irmãos, fazia o papel de “mãe.” A sua mãe sustentava a casa, saia logo cedo e era muito brava e empregava-lhe castigos muitos severos. O pai morrera, quando ela tinha apenas 10 anos.
Maria se casou aos 18 anos para sair de casa, foi traída pelo marido aos 20 anos, teve aborto espontâneo aos 22 anos, engravidou novamente aos 23 anos e se separou aos 30 anos quando soube da segunda traição. Teve alguns namorados, mas nunca mais se casou. A filha mora em outra cidade e o genro não a quer por perto.
O caso de Maria ia muito além do assalto.
Pela minha experiência, a análise anterior do caso de Maria tinha sido feito de forma muito superficial e com vícios de literatura.
Creio que lhe deram o Agrimony pensando na ansiedade, sem levar em conta a sua personalidade.
Os demais florais poderiam se “encaixar,” mas, na minha observação, a sua falta de energia não era de Hornbeam, era de Gentian. O desânimo dela era mais pela sua negatividade. Mesmo assim, ela lutava e enfrentava a sua rotina.
Não foi levado em conta a sua fala compulsiva que era desequilíbrio de Heather.
Maria, era de personalidade forte, imperativa e exigente, precisava equilibrar o Vine. Creio que a escolha do Vervain tenha sido equivocada, embora trata-se também para equilibrar o padrão de personalidade forte, Maria não queria convencer ela queria mandar. E não tinha nada mais que justificasse esse floral.
Outro ponto importantíssimo, os traumas que sofreu foram ignorados, inclusive do próprio assalto.
O Rescue foi excelente para iniciar a terapia, mas já deveria ter sido substituído pelo Star of Bethlehem, nesse caso, para neutralizar os choques emocionais em sua raiz.
Maria tinha que ter sido acompanhada, avaliada e orientada pelo menos mês a mês. Segundo ela, nada foi explicado com relação a indicação dos florais.
Bem, expliquei a Maria os fundamentos básicos do Dr. Bach e que, alguns florais selecionados a ela foram bons como: o Rescue e o Mímulus. O Rescue deu um suporte emocional pós assalto e o Mímulus foi lhe proporcionando coragem, mas não foi suficiente para equilibrar o pavor que sentia. A participação dela na Terapia era fundamental ao seu autoconhecimento e vivência com os florais.

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Fizemos a nova seleção: Star of Bethlehem + Vine + Rock Rose + Gentian + Heather + Impatiens.
A minha indicação respectivamente: neutralizar os choques vividos, fortalecer a determinação sem domínio, restabelecer o pavor, estimular o ânimo, equilibrar a fala e equilibrar os gestos de mãos e pés inquietos (linguagem corporal).
Combinamos a frequência na terapia de mês a mês.
Após 15 dias ela me ligou e pediu novo horário.
Disse-me que estava mais introspectiva, quieta e sentindo-se melhor, não sabia se era do floral ou não. Contou-me coisas do dia a dia, ela precisava elaborar o que sentia.
Combinamos que viesse nas quinzenas então.
Passado o primeiro mês não soube identificar a sua melhora, mas o irmão fora visitá-la e achou que ela estava diferente, menos “agressiva.”
No segundo mês ao sair de casa, o pavor e a sua ansiedade tinham diminuído muito.
No terceiro mês troquei o Star of Bethlehem pelo White Chestnut, porque precisava equilibrar os pensamentos conflitantes do dia do assalto.
No quarto mês de terapia, voltou a dar aulas de pintura em seu Ateliê.
No quinto mês nada de relevante.
No sexto mês, Maria relata que as lembranças do assalto ficaram remotas, a ansiedade quase não existia mais, passou a ouvir as pessoas e falar menos, aproximou-se da filha.
Ensinei a Maria que o seus florais de tipo de personalidade eram: o Vine e o Heather e que seria bom mantê-los em equilíbrio.
A partir dali ela quis trabalhar outras questões, na medida do possível, assim fizemos.